Conheça tudo sobre a tal “balada liberal” que acontece no clube swing.
Uma espiã visitou uma casa noturna que tem como principal atrativo a troca de parceiros por uma noite – ou seja, o polêmico swing!
O swing é uma prática ideal para parceiros bem resolvidos e que não estão em crise.
Balada liberal é assim se autodenominam as casas noturnas que incentivam seu público a desfrutar publicamente de intimidades muito além das permitidas numa danceteria comum.
Bom exemplo desse tipo de estabelecimento é o Code Club. Há um ano em São Paulo, ele propõe a exploração da sensualidade – seja observando transas alheias, dançando no pole dance ou fazendo troca de casais.
Para desvendar o espaço em detalhes, uma espiã e seu namorado foram para o Clube Swing Code. Leia o relato e divirta-se descobrindo tudo sobre o swing.
O que é swing?
Casais estáveis mantêm relações sexuais com outros casais – conhecidos ou não. A troca só acontece quando ambos concordam. Além disso, o parceiro “oficial” está sempre ao lado, observando a transa da amada.
As práticas no clube swing
Depende do que você e seu parceiro estão dispostos a fazer! As possibilidades são muitas: observar duplas em ação, transar perto de outros casais, trocar beijos e carícias (conhecido como soft swing) ou chegar à penetração (o hard swing).
Sendo assim, a prática do sexo de vários casais no mesmo ambiente, por exemplo, pode acontecer sem que haja troca. “É como assistir a um filme erótico, você apenas observa. Só que ao vivo”, diz Willians de Souza, dono do Code Club.
Se estiver em crise, nem pensar!
Por envolver trocas de carinho e sexo com outras pessoas – bem ali na sua frente! – o swing é uma prática ideal para parceiros bem resolvidos e que não estão em crise. “Normalmente, os casais que procuram baladas liberais estão bem um com o outro, alcançaram outro estágio na relação.
E não o contrário”, diz Willians. Afinal, você pode, em vez de esquentar a relação, se distanciar ainda mais com ciúmes e desentendimentos.
Muito cuidado!
Grupo de risco
Segundo um estudo feito por holandeses e publicado em junho deste ano no British Medical Journal, praticantes de swing acima de 45 anos correm mais risco de contrair DST?s do que garotas de programa. E uma vez que o número de praticantes vem aumentando, as doenças se espalhariam para todos.
Use a cabeça no clube swing
Para Paula Aguiar, presidente da Abeme*, o público de casas de swing acredita que está se relacionando com casais que se protegem e que não têm doenças. Ou seja, depositam muita confiança no desconhecido. “Mas essa atitude é perigosa. Deve-se SEMPRE usar preservativo”, conclui ela.
A espiã conta tudo…
Prepara-se: a partir de agora, você vai descobrir o que pode encontrar numa balada liberal. No sábado 6, Samira* esteve no Clube Code. O preço? R$ 100 o casal; R$ 250 para homem que entrar sozinho e R$ 20 para mulher que entrar só.
Os ambientes
Ao passar pela entrada, Samira encontrou uma pista de dança típica de boate comum. No balcão do bar, postes de pole dance para as frequentadoras. Num dos lados da pista fica a passagem para o labirinto (área das práticas sexuais). Só casais podem entrar ali.
O labirinto no clube swing
Pouco iluminado, é um corredor que dá passagem para salas diferentes. As paredes negras têm uma textura diferente – em alguns trechos, são de… lycra! “Casais apalpavam pares que estavam encostados do outro lado do tecido”, conta Samira.
Sem fechadura
Mesmo quem não vai participar pode observar bem de pertinho o que os outros estão fazendo. “Muitos chegavam a quase tocar os casais que transavam”, diz a espiã.
Sexo motorizado
O mais inusitado, segundo nossa espiã, foi a sala onde havia uma Kombi separada em duas partes. Entre a frente e a traseira do carro estava uma cama enorme para todo mundo dividir. “Corpos à mostra: meninas sem saia, outras sem blusa ou sem lingerie. Um casal transava encostado no outro…”, relata.
Compartilhando
“O mais comum foi ver mulher com mulher”, diz Samira. “Elas ficavam juntas algum tempo e depois permitiam que o parceiro de uma delas participasse da brincadeira”, revela a espiã.
Observadores x exibicionistas
Aparentemente, havia tantos casais se expondo quanto casais espiando. “Não sei dizer se eles sentiam prazer ao ver a transa de outros (os chamados voyeurs), mas eu não senti…”, garante ela.
Sem pudor
Nada de mascarar o prazer! Os praticantes do swing deixam bem claro – em alto e bom som! – o que estão sentindo. “Ouvi muitos gemidos e todos pareciam verdadeiros, pois a maior parte não era muito escandalosa”, detalha.
Impressão final
“Todos transam nos corredores, de pé, vestindo parte da roupa; ou dentro das salas, no chão, sem roupa alguma. Por ser esta a ideia, acabei encarando a situação normalmente. Então, fui embora com a impressão de que seria possível realizar esta fantasia de transar na balada! Mas acho que tentaria no corredor do labirinto, vestida e de pé – para não chamar tanto a atenção.”
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